A Polícia Militar abriu uma sindicância interna para apurar a conduta
dos oito policiais militares envolvidos na morte do jovem Rafael da
Costa, de 17 anos, na noite do último domingo. O sargento Márcio Perez
de Oliveira assumiu ter sido o autor do disparo que matou Rafael, e está
preso na Unidade Prisional da PM, em Benfica. Os oito policiais,
incluindo o sargento, já foram ouvidos pela corporação.
O relações-públicas da PM, coronel Frederico Caldas, disse nesta terça-feira que a corporação tem buscado desconstruir, nos últimos anos, a prática de "atirar primeiro e perguntar depois". Além do treinamento constante de policiais e o estudo de casos emblemáticos, nos quais houve erro da polícia, a corporação está ainda retirando fuzis de unidades, substituindo por armamentos não-letais.
- Estamos no meio de um processo de mudança. A regra é não atirar e valorizar a vida. O policial não atira primeiro e pergunta depois. Isso está sendo desconstruído.
Na família, a revolta
A família de Rafael, revoltada com o crime, pretende entrar com um processo contra o Estado. Nesta terça-feira, pela primeira vez, o motorista Walmir Miguel da Silva, de 53 anos, voltou ao quarto do filho, na casa de sua ex-mulher, onde o menino morou por dez anos.
— É muito duro ver tudo dele aqui. A gente não aceita essa morte e nunca
Relembre a história
O estudante Rafael Costa, de 17 anos, foi atingido por um tiro de fuzil no pescoço, em Cordovil, na Zona Norte, pelo terceiro-sargento Márcio Perez de Oliveira, de 36 anos, há 11 na corporação. O policial teria confundido o estouro do pneu do Fiat Idea dirigido por Rafael com o barulho de um tiro ou de uma granada. Acompanhado de outros sete policiais, todos do 16º BPM (Olaria), o sargento fazia um patrulhamento de rotina na região.
O relações-públicas da PM, coronel Frederico Caldas, disse nesta terça-feira que a corporação tem buscado desconstruir, nos últimos anos, a prática de "atirar primeiro e perguntar depois". Além do treinamento constante de policiais e o estudo de casos emblemáticos, nos quais houve erro da polícia, a corporação está ainda retirando fuzis de unidades, substituindo por armamentos não-letais.
- Estamos no meio de um processo de mudança. A regra é não atirar e valorizar a vida. O policial não atira primeiro e pergunta depois. Isso está sendo desconstruído.
Na família, a revolta
A família de Rafael, revoltada com o crime, pretende entrar com um processo contra o Estado. Nesta terça-feira, pela primeira vez, o motorista Walmir Miguel da Silva, de 53 anos, voltou ao quarto do filho, na casa de sua ex-mulher, onde o menino morou por dez anos.
— É muito duro ver tudo dele aqui. A gente não aceita essa morte e nunca
Relembre a história
O estudante Rafael Costa, de 17 anos, foi atingido por um tiro de fuzil no pescoço, em Cordovil, na Zona Norte, pelo terceiro-sargento Márcio Perez de Oliveira, de 36 anos, há 11 na corporação. O policial teria confundido o estouro do pneu do Fiat Idea dirigido por Rafael com o barulho de um tiro ou de uma granada. Acompanhado de outros sete policiais, todos do 16º BPM (Olaria), o sargento fazia um patrulhamento de rotina na região.