Quem vê Davi William, de 6 anos, correndo pela sala de casa não
imagina o que ele vivenciou há poucos dias. O menino precisou levar
cinco pontos nos lábios e perdeu um dente, durante uma briga que teria
sido iniciada pelo bombeiro André Arigone Barros, do quartel de Nova
Iguaçu, e o pai de Davi, Orlandino Pereira, de 40 anos.
Por volta das 9h do dia 28 de outubro, pai e filho chegaram de moto ao Ciep Prefeito Juarez Antunes, em Corumbá, Nova Iguaçu, quando foram abordados por dois bombeiros uniformizados que o advertiram dizendo que ele não poderia estacionar no local. Orlandino não seguiu a orientação dos militares.
— Sempre voto nessa escola e, no primeiro turno, já tinha estacionado no local, por isso não vi problemas e falei para ele que, se quisesse poderia tirar a moto porque eu não ia demorar. Foi aí que o bombeiro partiu para cima de mim e começou a me agredir com socos, pontapés e me deu uma gravata — contou.
A confusão foi contida pelo policial militar que estava de plantão no local.
— Sei que ele não deve ter tido a intenção, mas acabou machucando meu filho e agora quero, pelo menos, um pedido de desculpas — disse. Orlandino contou que nunca viu o bombeiro que o agrediu, e reconhece que ele e o filho não estavam usando capacete quando chegaram, mas alegam que é algo normal no bairro:
— O policial chamou uma ambulância e nós fomos atendidos pelos bombeiros. Um deles, que estava do meu lado, chorou e me pediu desculpas pela postura do seu colega — disse emocionado.
Por volta das 9h do dia 28 de outubro, pai e filho chegaram de moto ao Ciep Prefeito Juarez Antunes, em Corumbá, Nova Iguaçu, quando foram abordados por dois bombeiros uniformizados que o advertiram dizendo que ele não poderia estacionar no local. Orlandino não seguiu a orientação dos militares.
— Sempre voto nessa escola e, no primeiro turno, já tinha estacionado no local, por isso não vi problemas e falei para ele que, se quisesse poderia tirar a moto porque eu não ia demorar. Foi aí que o bombeiro partiu para cima de mim e começou a me agredir com socos, pontapés e me deu uma gravata — contou.
A confusão foi contida pelo policial militar que estava de plantão no local.
— Sei que ele não deve ter tido a intenção, mas acabou machucando meu filho e agora quero, pelo menos, um pedido de desculpas — disse. Orlandino contou que nunca viu o bombeiro que o agrediu, e reconhece que ele e o filho não estavam usando capacete quando chegaram, mas alegam que é algo normal no bairro:
— O policial chamou uma ambulância e nós fomos atendidos pelos bombeiros. Um deles, que estava do meu lado, chorou e me pediu desculpas pela postura do seu colega — disse emocionado.
O delegado titular da 58ª DP (Posse), Marcos Henrique de Oliveira,
onde foi feito o registro de ocorrência de desacato e lesão corporal,
disse que o comandante do Corpo de Bombeiros de Nova Iguaçu estava junto
com o soldado no momento do registro da ocorrência, e que o caso já
teria até sido encaminhado para o Juizado Especial Criminal (Jecrim).
Já o Corpo de Bombeiros informou, em nota, que "não foi informado sobre a ocorrência, e que assim que tomar conhecimento sobre o caso vai analisar e tomar as medidas pertinentes".
Já o Corpo de Bombeiros informou, em nota, que "não foi informado sobre a ocorrência, e que assim que tomar conhecimento sobre o caso vai analisar e tomar as medidas pertinentes".
