Em seu Mercedes branco, o jogador Adriano chegou, por volta das 13h
desta terça-feira, ao 9º Juizado Especial Criminal (Jecrim), no Fórum da
Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, onde participa de uma audiência do
processo que responde pelo tiro que feriu a mão esquerda de Adriene
Cyrilo Pinto. O disparo foi feito no carro do jogador, em dezembro do
ano passado. Além dele, responde ao processo o policial militar
aposentado Júlio César de Barros, que dirigia o veículo. O Ministério
Público considera que há diversas falhas no inquérito da 16ª DP (Barra
da Tijuca).
Adriano não aceitou fazer qualquer acordo e agora enfrentará um
processo judicial por lesão corporal, segundo o promotor Márcio Almeida.
O jogador e seus advogados recusaram-se a falar e já deicaram o Fórum.
Já Júlio César, que responderá ao mesmo processo, disse estar tranquilo:
- Não cometi crime algum.
- Não cometi crime algum.
Na chegada ao Fórum, Adriano “pagou cueca”: a calça que ele vestia
deixou à mostra a peça íntima do jogador. Parecendo não se importar e
mantendo um sorriso no rosto, ele cumprimentou advogados e entrou no
prédio.