Para tentar encobrir os homicídios em que estava envolvido, cometidos
com as armas registradas em seu nome, o ex-policial civil Marcos Cruz
Vieira costumava fazer falsos registros de furto de revólveres e outra
armas. Preso na última terça-feira, ele é acusado de comandar um grupo
de extermínio que atuava em São Gonçalo.
A primeira comunicação foi feita na 74ª DP (Alcântara) em 2001. Marcos contou que havia parado seu carro, um Gol cinza na Rua José Tainala, no bairro Jardim Miriambi. Quando retornou, um dos vidros estaria quebrado. Um revólver calibre 38 que, segundo ele, estava debaixo de um dos bancos, teria sido levado.
Em 2003, outros dois falsos registros foram feitos, ambos na 76ª DP (Niterói). Neles, Marcos contou que teve uma escopeta e uma carabina roubados. A farsa do ex-policial acabou sendo desmascarada na terça-feira.
Durante operação para cumprir mandados de prisão e busca e apreensão contra ele, agentes da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) localizaram duas dessas armas, a escopeta e o revólver calibre 38. As armas estavam exatamente na residência do acusado de homicídios.
A primeira comunicação foi feita na 74ª DP (Alcântara) em 2001. Marcos contou que havia parado seu carro, um Gol cinza na Rua José Tainala, no bairro Jardim Miriambi. Quando retornou, um dos vidros estaria quebrado. Um revólver calibre 38 que, segundo ele, estava debaixo de um dos bancos, teria sido levado.
Em 2003, outros dois falsos registros foram feitos, ambos na 76ª DP (Niterói). Neles, Marcos contou que teve uma escopeta e uma carabina roubados. A farsa do ex-policial acabou sendo desmascarada na terça-feira.
Durante operação para cumprir mandados de prisão e busca e apreensão contra ele, agentes da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) localizaram duas dessas armas, a escopeta e o revólver calibre 38. As armas estavam exatamente na residência do acusado de homicídios.
De acordo com o delegado Wellington Vieira, trata-se de uma
estratégia. Se algum dia as armas fossem ligadas aos crimes, o bandido
teria uma espécie de álibi por causa dos registros.
Marcos tinha o costume de aterrorizar suas vítimas e ameaçar os familiares. Algumas testemunhas tiveram coragem de denunciar o grupo, que ainda tem um policial militar sendo investigado. Após prestar depoimento, entretanto, muitos desapareceram. O delegado Wellington Vieira vem tentando encontrar algumas testemunhas e espera que outras apareçam para denunciar as ações do ex-policial civil.
— Ele tinha tanta certeza da impunidade que cometia seus crimes com o próprio carro. Muitas testemunhas afirmaram ter visto o tal Gol cinza em locais de crime — explicou o delegado.
Outra justificativa para os falsos registros das armas, segundo as investigações, pode ser para que ele tivesse condições de, com isso, conseguir obter a compra de novas armas.
Marcos tinha o costume de aterrorizar suas vítimas e ameaçar os familiares. Algumas testemunhas tiveram coragem de denunciar o grupo, que ainda tem um policial militar sendo investigado. Após prestar depoimento, entretanto, muitos desapareceram. O delegado Wellington Vieira vem tentando encontrar algumas testemunhas e espera que outras apareçam para denunciar as ações do ex-policial civil.
— Ele tinha tanta certeza da impunidade que cometia seus crimes com o próprio carro. Muitas testemunhas afirmaram ter visto o tal Gol cinza em locais de crime — explicou o delegado.
Outra justificativa para os falsos registros das armas, segundo as investigações, pode ser para que ele tivesse condições de, com isso, conseguir obter a compra de novas armas.